Estimulação Cognitiva Gerontológica
Discussões sobre qualidade de vida dos idosos têm sido geradas pelo aumento da expectativa de vida e da longevidade humana, uma vez que viver por mais tempo não significa, necessariamente, viver com qualidade.
Qual o lema da Gerontologia?
Acrescentar vida aos anos e não apenas anos à vida.
Segundo Berger (2003), o envelhecimento compreende dois processos principais: a senescência e a senilidade. E de que tratam? A senescência é o envelhecimento primário e inevitável, deterioração corporal que ocorre de forma gradual. A senilidade e o envelhecimento secundário, resultante de doenças, afastamento das atividades sociais, falta de atividades físicas e de estimulação cognitiva.
Chamo atenção para as habilidades cognitivas, pois segundo Bee (1997), algumas pessoas a partir dos 65 anos passaram por mudanças cognitivas consideráveis. Daí a importância da estimulação cognitiva para poder preservar, estimular e/ou melhorar o desempenho das funções mentais superiores, como a memória, a atenção, o raciocínio, a capacidade de resolução de problemas, a percepção, entre outras.
Idosos devem buscar estímulos diferentes para criar mais conexões cerebrais. A estimulação cognitiva trará um direcionamento para o fortalecimento de alguma função que esteja comprometida na aquisição de novas habilidades e adaptações às perdas. Em todo o processo, são considerados os aspectos emocionais, comportamentais, sociais e mentais, tendo em conta que os mesmos influenciam e assumem um papel crucial na vida do idoso.
A Clínica Vitalidade, atenta aos cuidados gerais do idoso, disponibiliza um profissional especializado na área de estimulação cognitiva para melhor atender seus clientes.
O Programa de Estimulação Cognitiva é individual e ajustado às necessidades cognitivas apresentadas por cada pessoa. É realizada uma avaliação para traçar os objetivos e fazer o planejamento personalizado dos atendimentos. As sessões acontecem de forma semanal. No atendimento são utilizados materiais didáticos com exercícios diversificados de raciocínio, leitura, escrita, desafios, passatempos, assim como jogos, técnicas mnemônicas para atender a cada domínio da cognição, promovendo estímulo cerebral adequado.
Como disse Leon C. Megginson, professor da Louisiana State University: “Não é o mais forte quem sobrevive, nem o mais inteligente, mas o que melhor se adapta às mudanças”. O cérebro precisa ser treinado constantemente para que possamos despertar o seu potencial adormecido. Mantenha seu cérebro vivo!
Dra. Juliana Collyer – Terapeuta Ocupacional.